Quais serão as maiores surpresas de A Fazenda 4?
Muitas coisas vão mudar para surpreender os participantes e o público. Mas sigilo é a alma do negócio.
Na versão anterior você usou barba e causou tititi. Ela vai permanecer?
A direção avaliou e achou melhor eu voltar sem a barba. Talvez o público prefira me ver assim.
Qual sua expectativa com a próxima edição do reality?
Que seja a melhor de todas elas. Afinal, amadurecemos. Agora temos muito mais experiência, traquejo, tanto eu quanto nossa equipe toda.
Quem será o Theo Becker desta vez?
A direção opta sempre por participantes que possam render polêmicas. Afinal o público quer ver o circo pegar fogo (risos). É natural que pessoas muito diferentes convivendo gerem situações inesperadas, que, esperamos, façam a temperatura do programa subir. É tudo ao vivo, tudo surpreendente, ainda não podemos apostar em um Theo Becker enquanto o programa não começar.
Esta fórmula de reality show não estaria se desgastando? Até quando teremos A Fazenda?
Não existe limite, espero que tenhamos fôlego para muitas Fazendas. O que não podemos é fazer três por ano, ou esticar a duração de três para seis meses, ou ainda colocar um exagero de participantes. Precisamos deixar sempre um gostinho de quero mais.
Você fez um bom negócio ligando totalmente seu nome ao programa?
Não penso como negócio e sim como oportunidade. Estou apresentando um reality show de sucesso, fiz o Hoje em Dia, fui repórter da TV Globo, de rádio... A versatilidade é fundamental em qualquer área, as portas se abrem para quem está disposto a encarar desafios.
Algumas pessoas arriscam dizer que o Pedro Bial parou no tempo com o BBB. Você tem medo de que isso lhe aconteça?
Não acho que eu tenha que fazer diferente ou igual a ninguém. E da concorrência eu não falo porque não sei qual experiência eles estão vivendo lá.
Ainda há espaço para o jornalismo na sua vida?
Eu nunca deixei de ter a veia jornalística. Não troquei de carreira! Estou apresentador, pode ser que amanhã eu apresente uma revista eletrônica, ou me convidem para ser ator, eu não sei!
Já puxaram seu tapete na TV?
A competição no mercado de trabalho é aberta o tempo inteiro. Você precisa saber disso, então, se quer determinada vaga tem de fazer um esforço, pois existe política, marketing, os bons relacionamentos... É assim que acontece pra todo mundo. Então não é só ter o talento, tem que saber mostrar, chamar atenção, é o conjunto destes fatores todos que vão fazer você ter mais ou menos sucesso.
É verdade que teve um problema com a Ana Hickmann no Hoje em Dia?
Olha, nunca tive problema com ninguém. Só entro em atrito no futebol, aí sim, dou canelada mesmo! (risos). Brigo, xingo, mas já estou me domesticando, ficando mais calmo.
Com quem você costuma jogar?
Com Rodrigo Faro, Edu Guedes, Tom Cavalcante, Carlinhos (o Mendigo). A gente faz partidas beneficentes sempre.
Voltaria para o Hoje em Dia?
Sou A Fazenda Futebol Clube total. Mas se fosse uma necessidade da emissora, voltaria para lá sim. Agora, se amanhã ou depois a Record me convidar para um novo projeto, um programa diferente, então vamos conversar sobre isto. E se eu me sentir em condições de fazer bem e se for legal pra mim, eu vou. Estou sempre aberto às novidades.
Que outros desafios profissionais gostaria de encarar?
Tenho ido de acordo com as oportunidades e elas sempre têm aparecido na hora certa em minha vida. A gente ainda não sabe até onde a televisão vai chegar. A revolução tecnológica nas comunicações foi muito grande. Nos anos 80, não tínhamos celular, internet, é uma transformação fantástica. Imagine o impacto que isto vai ter no conteúdo e no formato da TV? Com certeza, o reality show é o começo desse futuro. Temos que deixar as coisas irem se ajeitando porque quem estiver aberto a estas mudanças vai se dar bem.
O que faz nos períodos de folga da TV?
Acordo tarde, por volta de 10h, até porque, quando A Fazenda está no ar, termina tarde. Gosto das noites para twitar, escrever, criar, pensar, ler... Atualmente estou lendo Vida, a biografia do Keith Richards, do Rolling Stones, Assim Falou Zaratustra, de Friedrich Nietzche, um filósofo a quem admiro muito, e um outro livro a respeito de linguagem corporal, além do manual de A Fazenda 4.
Como conheceu sua mulher?
Um amigo, o jornalista Volmar Malgarin, hoje na Globo, nos apresentou em um bar onde fui comemorar meu contrato como jornalista do SBT. Eu e a Fernanda ficamos batendo papo durante muitas horas, tomando vinho, e ela ia para uma balada depois. Eu fui também e no outro dia já liguei. Aliás, só parei de ligar quando fui morar no apartamento dela (risos). Ficamos namorando dois anos e meio e hoje estamos muito felizes, casados há 13 anos. Nosso filho, Arthur, é minha paixão.
O que espera para o futuro?
Meu futuro será de sucesso e de valorização da família sempre. Vou comandar programas que surpreenderão as pessoas. E além de A Fazenda quero colocar meus projetos e os da Record em prática. Algo com diversão e informação.
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