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domingo, 25 de agosto de 2013

O dia em que a ''presidenta'' Dilma cuspiu na cara de 370.000 médicos brasileiros

Confira alguns trechos do depoimento de uma doutora carioca, cirurgiã-geral do Hospital Estadual Azevedo Lima, no RJ:

"Há alguns meses eu fiz um plantão em que chorei. (...) Eu, que atendi pessoas gravemente feridas em guerras, chorei (...) Na frente da sala de sutura tinha um paciente idoso internado. Numa cadeira. Com o soro pendurado num prego similar aos que pregamos samambaias. Ao seu lado, seu filho. (...) Seu pai estava há mais de um dia na cadeira. Ia desmaiar. Tudo o que o rapaz queria era uma maca. Não um quarto, nem um leito; só uma maca. Teve um momento em que ele desmoronou. Se ajoelhou no chão, começou a chorar, olhou para mim e disse: "Não é para mim. É para o meu pai". Saí. chorei, briguei e o coloquei numa maca na ala feminina. (...) Nestes últimos dias de protestos nas ruas e nas mídias, brigamos por um país melhor. (...) Não tenho palavras para descrever o que penso da "presidenta" Dilma. (Uma figura que se proclama "presidenta"já não merece a minha atenção.) Mas hoje, por mim, por você, pelo meu paciente na cadeira, eu a ouvi. (Ela) disse que importará médicos para melhorar a saúde do Brasil... Melhorar a qualidade? Sra. "presidenta", eu sou uma médica de qualidade. (...) O médico brasileiro é de qualidade. Os seus hospitais é que não são. O seu SUS é que não tem qualidade. O seu governo é que não tem qualidade. O dia em que a sra. "presidenta'' abrir uma ficha numa UPA, for internada num hospital estadual, pegar um remédio numa fila do SUS e falar que isso é de qualidade, aí conversaremos. Não cuspa na minha cara. Não pise no meu diploma. Não me culpe da sua incompetência."

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Os médicos brasileiros já deixaram claro: ''Vamos dar o troco nas urnas!''

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