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Devemos levar em consideração o fato de que não imaginamos a dor, nem o sofrimento que a pessoa passa, até por serem doenças incuráveis e na maioria das vezes vegetais.
Hoje em dia existem posições religiosas, éticas e políticas sobre a eutanásia, mas para mim não significam nada, veja o porque penso assim.
O ser humano tem seus limites e sabe quando pode ou não ultrapassá-los. Imagine você viver em uma cama, rodeado de aparelhos, sem falar, ouvir... A decisão de abreviar ou não a vida cabe exclusivamente ao enfermo e mais ninguém, pois como já disse, o sofrimento é insuportável, e ter a certeza de que vai viver com isso o resto da vida é péssimo para qualquer um, coloque-se no lugar de um deles. Na grande maioria dos casos nem morfina resolve, e a ciência ainda não desenvolveu técnicas para curar esse tipo de doença.
Caso o paciente não queira, deve-se respeitar a opinião dele. E se caso optar pela morte também deve-se o respeito. Em muitos países a eutanásia já é definitivamente legalizada. É questão de opinião. E religião alguma deve interferir. Nem religião, política, órgãos públicos, justiça...
Mas e quando o enfermo não está consciente e não tem como decidir se quer ou não a eutanásia?
Aí fica a critério da família. Porque a pessoa inconsciente não tem condições nenhuma de sobreviver, tanto é que vivem a base de aparelhos.
O caso recente da enfermeira que matou mais de 300 pacientes de sua UTI para sobrar mais leitos é outra história completamente diferente. Isso nem é eutanásia. É HOMICÍDIO! Não vamos confundir as coisas.
Concluindo: Sou a favor da eutanásia em casos extremos, sem cura, vegetativos, de acordo com a vontade do paciente ou da família.
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