Foram 2h35 de show e nostalgia no Engenhão. Paul McCartney entrou no palco 15 minutos após o horário previsto e manteve o setlist que vem apresentando, como ocorreu no Chile, em 11 de maio. A coletânea que misturou Beatles e The Wings (banda que formou nos anos 70 após a separação dos rapazes de Liverpool) empolgou o público, que retribuiu. O britânico ficou boquiaberto quando, ao entoar “Hey Jude” no piano, viu surgir inúmeros cartazes com a inscrição: “Na”. E o “na-na-na” no fim da música ficou apenas com a plateia e o bumbo da bateria.
No apagar das luzes, Paul ainda mostrou a camisa do Brasil arremessada ao palco, com o número 10 e o nome “Macca”. “Agora sou oficialmente do time brasileiro, é oficial!”, brincou o músico, antes da chuva de papel picado verde, amarelo, azul e branco.
A apresentação começou às 21h45 com “Hello, Goodbye”, dos Beatles, com Paul ainda vestindo o blazer azul que tirou logo depois que se encerrou a permissão para os fotógrafos profissionais captarem imagens. Nas mãos, o clássico baixo Hofner, e o público. O ex-Beatle desfila um carisma difícil de ser igualado. Na sequência, “Jet”, do The Wings, e a primeira das muitas vezes em que Paul falou português. “Olá, Rio! E aí, cariocas! Boa noite, Brasil!”, gritou, antes de emendar “All My Loving”, para delírio da plateia. A voz marcante teve valiosa ajuda, em diversos momentos, dos backing vocals, com destaque para o gorducho e caricato baterista, que espancou sem dó as caixas, surdos e prato.
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