ESCOLA ESTADUAL CLÓVIS SALGADO, 2 DE JULHO DE 2013,
JOÃO CÉSAR DE ANDRADE FILHO.
PREZADA DIREÇÃO,
(01/07/13) foi dia de paralisação nacional.
Muitos aderiram à greve e outros não.
Não foi um aluno sequer e três professores faltaram. Ah, e com direito a denúncia anônima que dizia ser um absurdo deixar os estudantes faltarem assim sem tomar providências... e que seria um dia perdido... e tal. Aí a direção da escola propôs repor o dia 1 de julho no próximo sábado. Só que nenhum aluno vai e ainda arrisco dizer que muitos professores também não.
Primeiro que não foi um dia perdido se analisarmos os fatos. Há motivos para a paralisação geral, no caso, educacional (se curvando à nacional). Salários não de acordo com a magnitude dos educadores, melhorias estruturais, recursos inovadores, alas técnicas, enfim...
Segundo que uma paralisação nacional traria mudanças radicais às escolas, aos funcionários, aos instrumentos e aos alunos. Não deu tão certo porque muitos (muitos mesmo) foram trabalhar normalmente e porque não houve mobilização.
Terceiro que não se deve repor um dia útil por um não útil, senão não é uma paralisação. E além do mais, a direção da escola não pode culpar e descontar nos alunos o fato dos professores terem ido para o trabalho e se depararem com as salas vazias. Se todos tivessem aderido ao movimento não teria esse tipo de, digamos, fúria por parte da supervisão que deveria ser o primeiro grupo a apoiar a greve.
E outra coisa: Ninguém faltou (nem os alunos e nem os professores) por motivos banais. Tudo isso foi em prol de melhorias para a educação como um todo. Não foi simplesmente para ficar com a bunda no sofá, como citou uma supervisora. Existe uma causa por trás.
Foram faltas justas e justificáveis, legítimas e dignas de serem perdoadas.
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Minha revolta expressada na lousa depois de ouvir duras críticas sobre a greve:
(Já é costume meu expor frases (seja lá de qual gênero) nos quadros escolares.
Por: João César, fundador e editor do blog.
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