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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Quer comprar um tablet? Tire antes todas as suas dúvidas!

Estou pensando seriamente em comprar um tablet, eu não, minha mãe, risos. 
Mas enfim, se você se encontra na mesma situação, aí vai todas as dúvidas respondidas pra você ficar atento e não cometer erros na hora de comprar seu computador portátil:


Muitas dúvidas surgem antes de comprar um tablet. Será que vale mesmo a pena? É melhor investir o dinheiro num smartphone? Qual é melhor: iPad ou Samsung Galaxy? É mais simples usar apenas o netbook, que também é menor? Antes de entender para que serve, é necessário saber o que é. Pessoal e móvel, é um dispositivo composto de tela sensível ao toque, cuja tela varia de 5 a 12 polegadas. O iPad, por exemplo, tem 7.5, enquanto um pequeno da Samsung tem 5.5.
Os tablets funcionam tanto com internet wi-fi quanto com 3G – o último pode ser obtido por meio de chips de operadoras de celular. Se o usuário precisar verificar a melhor rota no Google Maps no meio do caminho, por exemplo, é só acessar a internet pelo 3G para ter a resposta em instantes. O sem fio, no entanto, exige que redes da web estejam disponíveis. Portanto, pode ser usado apenas em lugares abertos – como livrarias, cafés e universidades -, desde que o estabelecimento libere a senha ou deixe a internet desbloqueada.
Eles são ultraportáteis e permitem aplicações multimídias, como músicas, jogos, leituras de livros e revistas, vídeos, acesso a redes sociais, programas de edição de textos, imagens e até câmera. Marcas como Samsung e Motorola permitem ligações, enquanto esse serviço é oficialmente indisponível pela Apple. Mas, então, não seria mais indicado adquirir um smartphone?
“Depende do objetivo. A área útil da tela deixa a leitura de livros, revistas e notícias muito mais confortável, sem a necessidade de aproximar o tempo inteiro”, explica Daniel Arndt Alves, especialista em Linguagens de Programação e professor de Computador e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Para quem pretende trabalhar com o Microsoft Office (Word, Excel e PowerPoint), o Galaxy – além dos aplicativos capturados no Android Market – oferece o ThinkFree Office, que permite criar, editar e salvar arquivos. Tudo fica armazenado no cartão SD, que pode ser transferido para PC – a desvantagem é que o aparelho fica mais suscetível a vírus. O iPad, por outro lado, exige que esses aplicativos sejam baixados ou comprados no AppStore.
Programas muito específicos, como AutoCAD ou Photoshop, também não são disponíveis nos tablets, principalmente por causa do tamanho limitado de memória: é apenas 1GB contra até 4GB dos notebooks. Além disso, os tablets não autorizam a entrada de cabo de rede.
Na comparação entre o Galaxy e o iPad, há outra diferença considerável. Enquanto o tablet da Samsung abre normalmente páginas em Flash na versão 10.1, o mesmo não acontece com o aparelho da Apple.
Outra vantagem em relação aos telefones são o tamanho do teclado virtual, o que torna os tablets muito mais compatíveis à elaboração de planilhas, apresentações e textos. “É possível conectar um teclado bluetooth se o usuário se adaptar mais facilmente ou achar as teclas apertadas demais. Só não é possível acoplar mouse, porque a proposta do dispositivo é justamente ser sensível ao toque”, lembra Daniel.
Bem mais leves que os netbooks, eles são recomendados para quem costuma viajar bastante ou vive entre reuniões. E ainda serve como roteador para o laptop e o smartphone. Em termos de bateria, a do iPad vence: dura dez horas contra apenas três do Galaxy – este, no entanto, permite que cartões de memória SD sejam adicionados aos 16 ou 32GB já existentes, aumentando o espaço de armazenamento de arquivos.

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